Eles são top quality e finalmente a WWE deu alguma utilidade a um dos melhores Wrestlers, ou digamos, Performers, que o Kane é.
Sem dúvida que se eu fosse o CEO da WWE punha o Kane no topo, mas num topo ao qual lhe chamaria de topo literal. Este topo literal seria criar o caos total. Alguem acabava o combate e aparecia o Kane para destruir tudo. Seria mais um Senhor Squash e é aí que ele funciona e é isso que toda a gente quer ver. Um gigante a dizimar toda a gente. Vimos isso com o Mark Henry no ano passado. Quando ele foi campeão os fãs ficaram a apoiá-lo e adoravam tudo o que ele fazia e bem... tirando o CM Punk, desculpem, mas ele era o melhor. Foi o auge da carreira dele e quem fez a soap opera do carácter dele tornou-o realista e incisivo, um bocado Attitude Era-ish, o que toda a gente quer ver.
Mas o Kane tem uma coisa melhor que o Mark. A adaptabilidade para o humor. O Henry sabe fazer o pessoal rir, mas é mais no movimento corporal, ou seja, com actos. O Kane consegue com os actos e com o microfone.
Quanto ao Daniel Bryan, também gosto que ele esteja a trabalhar com o Kane. Contrastam-se e assim a WWE está a dar destaque a dois grandes que se não fosse esta Tag Team iam estar a encher minutos com combates sem nexo.
Antonio Cesaro é dos melhores Wrestlers da WWE. Ponto. O combate contra Zack Ryder, no WWE Main Event, só veio confirmar o que já havia sido confirmado contra Brodus Clay (principalmente), R-Truth, Sin Cara, Justin Gabriel, Sheamus ou até contra Santino Marella. Todos estes nomes têm sido meras "pedras no caminho" que Antonio Cesaro tem coleccionado para mais tarde construir um castelo e auto-proclamar-se Rei da WWE.
Detém o United States Championship desde Agosto, apenas o seu quinto mês na WWE, e o fim do combate com Zack Ryder foi uma indicação de que novos e mais altos padrões são esperados para o Suiço, nascido em Lucerne.
No WWE Main Event Cesaro dominou, novamente. Lá do alto dos seus 196cm, mostrou uma técnica incrível. Metodicamente, trabalhou Zack Ryder como uma aranha trabalha a sua presa envolta na sua teia, e aniquilou qualquer chance que Zack pudesse ter de vencer o combate com o seu European Uppercut ou Swiss Death de fora do ringue, quando o wrestler de Long Island tentava o Suicide Dive. Aí, Zack já se tornara num peso morto. Cesaro pôs Zack dentro do ringue e aplicou o Neutralizer para acabar com o combate.
A caminhada de Antonio Cesaro ainda é curta mas o seu protagonismo já é grande. Tem um estilo inconfundível e que certamente será apreciado por todos aqueles que são fãs do verdadeiro Wrestling.
Antonio Cesaro trouxe de volta o que Kurt Angle havia levado para a TNA. Suplexes com fartura, intensidade quanto baste e carisma, não só dentro do ringue, como com o microfone na mão. Esperemos que Cesaro não escape para a TNA como Kurt fez e que esteja lá em cima a lutar contra e com (quem não gostaria de ver uma aliança CM Punk - Antonio Cesaro?) os grandes ícones actuais da WWE nos próximos meses.
Desde a entrada até à acção no ringue, Big E Langston, é intenso e poderoso em tudo o que faz e com toda a intimidação que deixa nos adversários, torna-se um dos favoritos da plateia do NXT.
O combate contra Memo Montenegro, irmão do já consagrado Alberto Del Rio, foi curto, mas resume o carisma e poderio que Langston tem no seu estilo enquanto Wrestler e Superstar. Mas, mesmo depois de acabar o seu combate com Memo, aplicando o seu finisher devastador e inovador, o Big Ending, Langston tinha o desafio de Vickie Guerrero, que apareceu no titantron, oferencendo 5 mil dólares a quem conseguir derrotar a força do ex-halterofilista (e campeão Norte-Americano nesse mesmo desporto em 2010 e 2011). Chad Baxter aproveitou a proposta e atacou Langston, tendo o mesmo tratamento que Memo teve. Curto, directo e doloroso.
O público apoia Big E com o "Five, Five, Five", que, durante este segmento que se segue, se viu por três vezes. Derrota os oponentes e conta até 5. Big E Langston é um portento à solta no NXT.
A "build-up" deste confronto começou quando Mr. Anderson foi dispensado por Hulk Hogan das suas escolhas para o combate pelo TNA World Heavyweight Championship, a ser disputado neste mesmo episódio (Kurt Angle foi o escolhido), que Jeff Hardy havia conquistado no Bound For Glory, contra Austin Aries.
Ao sair da reunião com Hogan, Angle e Bully Ray, Anderson encontrou Austin à vigilância e partiram para o confronto quando Austin atirou água à cara de Anderson. Quase que instantaneamente, criou-se uma rixa no "backstage" e o desafio extendeu-se para o ringue mais tarde nessa noite.
E foi aí que o verdadeiro espectáculo começou. Dois wrestlers arrogantes e cheios de qualidade proporcionaram à plateia de Orlando, Florida, um combate de verdadeiro pro-wrestling, característico da TNA. Começaram por trocar uns aguerridos Collar and Elbow Tie-Ups, mas rapidamente se tornou num encontro físico e repleto de carisma por ambos wrestlers.
O fim do combate é bastante imprevisível e Austin Aries saiu a ganhar, contudo o protagonismo pode ser repartido em porções iguais com Anderson. Recomenda-se a quem gosta de Wrestling e entretenimento.
